diálogo entre antigos namorados:

- oi.

- oi.

- como está?

- muito bem, a vida melhorou muito depois que mudei.

- ah, é? a minha só piorou!

- porquê?

- olhe ali que coisa estranha!!!

- ué, cadê? f. d. p.!

:D

"nada como um dia pior que o outro".

é incrível como insisto com esse negócio de achar que está tudo bem e sobre controle. podia ser mais fácil como um limpa vidros para ficar tudo transparente e perfeito. na verdade cansei desta cidade, do prefeito, rua de casa, querer viver nos anos 30, ficar longe, não sair daqui, pensar besteiras, abraçar o mundo, ler uol, ler terra, continuar no boskurt, ignorar você, pensar no futuro, não viajar para bem longe, ver gente se matando, ver pessoas se pisando, sentir falsidade, participar de gozações, não ser simples, não aproveitar a vida, ser pobre, não ter atenção, tentar ter um amor, não tocar o foda-se, fazer-se de besta, esperar bons amigos, esperar um bom presidente, da vivo, da oi, da claro, da telefônica, das vadias nuas, de ser quem sou, de viver angustiado, de ser tão claro, de ficar horas imaginando como isso ou aquilo, do cigarro (f.d.p.), enfim... cansei!

das poucas coisa que ainda gosto é desta foto. arte feita para mim e endereçada a mim. a foto é de autoria própria, a arte da pell e os dedos são meus. 

obs.: hoje vi palavras minhas que foram emitidas com carinho e devolvidas ao mundo sem pudor com o codinome "fe" . senti-me traído, como outras tantas vezes. o que incomoda é a OUSADIA REVELADA de um sentimento que não deram a devida importância no seu tempo e espaço. 

quero ter o meu reclame!

quem procura acha, já diz o ditado.

dar uma olhadinha nas páginas viradas é sinal de saudade.

antigos conceitos ditos alterados podem ser mudanças.

a verdade é: bata até cansar, quem sabe alguém lhe abra a porta.

o problema é: tenho saudade de tudo aquilo que te faz feliz.

o conceito é: ter equilíbrio para não desabar.

a mentira é: acreditar que pode conquistar alguém ou alguma coisa nesta ilusão.

o exagero é: desespero da burrice aguda.

a velocidade é: sair de fininho. 

 

Raquel, mundo de lá, lê também o te prende a mim. Mas acho que tá mais pra bi do que travestí. :D

"Acho os travestis figuras shakesperianas, de grande dramaticidade, centauros urbanos, corajosos, encarnando duas vidas num corpo só".

Oba, a Isa voltou! Saudades, sua nojenta! :D

"O amor perdeu a gratuidade, as pessoas "amam" por desejo de ter um amor que não sente mais. O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a família nuclear para se abrigar, não tem mais a utilidade do sacrifício pelo "outro". O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perde-se dentro de "olhos de ressaca", nem nas "pernas de fulana", nem o formicida com guaraná. Não se diz mais: "Deus sabe quanto amei!...", mas "Deus nem sabe quantos (as) amei...".

não podemos ser um pouco práticos e combinarmos um lugar para um café?

vai tarde.

cuidado! escolas de idiomas sabem tudo à seu respeito.

se é por falta de adeus, até logo.

pobrecito!

semana difícil, chata e complicada. só faltou chuva de canivetes!

es usted para mi.

muy lindo lo que escribe, de hecho y tengo un apreton en el corazón, una cosita indescritible que me hace añorar tudo ese tiempo, y que con gusto lembro. y usted faz parte de algunos pensamientos, algunas sonrisas, algunas músicas que cuando escucho me llevan a ti, tengo el mismo placer de tenerte como amigo del lado del atlantico. mucho, mucho gusto de você también, muchos besitos y muchos carinhos. love you! ka.

prazer ouvir do seu teclado.

agora, sei que momentos importantes eu perdi por ficar tão longe e que sua amizade é sempre uma cortesia, sempre uma delícia. decidimos construir isso juntos sem fórmulas. cada um inseriu ingredientes, temperou à gosto e fez crescer o mais rápido para que não perdêssemos tempo. acreditamos no tempo desperdiçado, queremos as coisas mais rápidas e somos muito exigentes no que fazemos. sabemos dosar, sabemos passar dos limites e sabemos que no fim, mesmo que não dê certo, continuaremos ali e resolvemos da melhor maneira. certas coisas dizem muito à nosso respeito, pois saímos da rotina e vemos quão é bom ver sua pessoa sorridente e feliz por largo tempo. dias depois percebe a alegria generalizada e percebe que não quer parar. mas logo muitos entram, saem e vamos desconectando aos poucos as lembranças ali vividas. é como se a festa não houvesse acabado! lembro com prazer você que beijei e também dos rodopios que proporcionei. ah! como queria ver o tempo voltar.

quem sabe um dia melhore isso aqui.

vivo pela esperança de um amanhã sem miséria.

carbono, mostrando seu vigor do lado de lá.

li na revista Piauí parte do diário do jornalista Ken Tynan. me inspirou para uma festa ressente e agora você confere abaixo.

Fui com K. (no vestido de Garbo de Como me Queres, que mandei copiar para ela) a um baile inspirado nos anos 20. Eu vestia um peignoir de lamê azul, com lantejoulas, calções, suspensórios, meias pretas de mulher e uma peruca arrumada no estilo de Louise Brooks. E uma piteira de marfim com 20 centímetros de comprimento. E me apresentava, quando as pessoas perguntavam quem eu era, como lorde Baden-Powell. Raspei as pernas para a ocasião. Embora eu jamais fosse querer ser mulher, adoro a idéia de transar com uma delas vestido de mulher; e prefiro muito mais a sensação das minhas pernas sem pêlos. O que não me transforma em travesti, mas significa que gosto de explorar possibilidades sexuais que estão fora do alcance de machões de calças jeans e camiseta. (Considero uma falha na minha formação nunca ter ficado excitado com visão ou com a idéia de um homem.) O triste é que a maioria dos outros convidados era de ricos chatos. 

mim gosta disso!

tive lembrando de uma amiga que mora muito longe e por um tempo trocamos carinhos, músicas, presentes, artes, fotos, caretas e gestos de comunicação. dias atrás se casou e sumiu, aliás, já havia sumido sem que eu percebesse. é engraçado como as coisas andam e você continua naquela mesma postura. bom, a única coisa que me vem para recordá-la é uma banda que apresentou, porém ando ouvindo diariamente, o que gosto. sou daqueles que escuta bastante as mesmas músicas por um período longo e logo enjôo. nisso tudo, separo o prazer de ter uma amiga que gosto, que um dia quem sabe, volto a trocar pequenos carinhos ou não.

um homem sábio deve saber o momento de ir embora.

foi o que fiz,  olhei o relógio e saí correndo da aula.

ando meio assim, botando fé nas coisas que ocupam, 

é por isso que sinto atuais pensamentos sendo povoados.

ando imaginando coisas sem sentido ou diria, o proibido.

mas como na vida tudo se aprende, recordei daquele lance dos pássaros nas gaiolas,

eles cantam nos primeiros dias e com o tempo vão parando, esquecendo e se calando.

comigo deve acontecer algo parecido, pois sonho, planejo, rio, crio situações e blá blá blá... 

mas sei que no momento certo caio no real. 

voltando no casual.
é possível acontecer novamente e tão rápido?
só mais uma vez, para que torne real.

diz que fui por aí.

deitei-me no meio da frase

e com um sorriso retribuí

me contive nas palavras

apenas gestos e brutos toques aceitos

notei logo em pensamento o proibido

notei logo em pensamento que não devia parar

destacava-se nitidamente a vontade do querer mais

apesar disso algo alertou

isso não se pode prever

um breve sussurro e pausa

...

as palavras tão curtas

na qual se lia a mais  profunda compaixão

cada qual em seu lugar 

cada um para o seu canto

cada ponto no seu i

com tréguas e sem mágoas